No próxima sexta-feira (06/12) completa 30 dias a homologação da repactuação, o acordo gigante envolvendo R$ 170 bilhões para indenizar e reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Mariana, em 2015, que deixou um rastro de destruição ao longo do rio Doce e região estuarina e originou o “Caso Samarco”.
A maior expectativa deste acordo, no momento, é o pagamento em massa de indenizações individuais, no valor de R$ 35 mil (R$ 95 mil no caso de pescadores e agricultores), dinheiro que vai beneficiar entre 300 a 500 mil pessoas ao longo de toda a área atingida: trata-se do Programa de Indenização Definitiva (PID), cujos pagamentos vão acontecer dentro de no máximo 6 meses.
A plataforma do PID abre para recebimento de requerimentos, até o dia 6 de abril, conforme está acordado na repactuação. A expectativa é que em junho e julho de 2025, os pagamentos já sejam feitos em massa, beneficiando centenas de milhares de pessoas.
Dúvidas
Os atingidos que se inscreveram na ação da Inglaterra, terão a opção de escolher entre aderir ao PID ou aguardar o resultado do julgamento na Corte Inglesa, cuja sentença deve sair em julho de 2025.
Dezenas (ou centenas) de milhares de atingidos estão realmente na dúvida entre receber logo os R$ 35 mil ou aguardar o resultado da ação inglesa.
“Eu vou fazer logo a inscrição na repactuação e já dei procuração ao advogado”, explicou ontem o morador de Conselho Pena L.M.O, de 42 anos. Ele diz que também se inscreveu na ação da Inglaterra, porém acha mais vantajoso receber logo a indenização de R$ 35 mil.
“O problema na Inglaterra é que ninguém sabe o resultado da sentença. E se a Justiça entender que não cabe indenização, vamos ficar no prejuízo?”, perguntou este atingido de Conselheiro Pena, destacando que mesmo em caso de sentença favorável na Inglaterra, o dinheiro ainda estará longe. “Dizem que o pagamento só em 2028, e ninguém sabe se a sentença será favorável. Melhor mesmo é ficar na repactuação, que é dinheiro certo e sai o pagamento em seis meses”, explicou.
Mas nem todos pensam assim e preferem esperar o resultado da ação na Inglaterra. O grande problema é que a opção pela repactuação ocorre antes da sentença do processo no exterior. Em caso de resultado desfavorável na Inglaterra, os atingidos não terão mais prazo de se inscrever no sistema indenizatório previsto na repactuação, especialmente o PID. Neste caso, vão perder a possibilidade de serem ressarcidos dos danos decorrentes do Caso Samarco.
Também sou morador de Conselheiro Pena, seria viável se a sentença saísse antes do fim da Plataforma indenizatória definitiva (PID).
Podemos deixar de aderir o programa, com esperança de valores melhores, logicamente, favorável. Mas se os Juízes, decidirem não culpar as empresas?
Perderemos a oportunidade, mesmo que mínima, de ser ressarcidos do desastre ocorrido em 2015. Então vou os papéis para que meu advogado, dê entrada em meu favor, no PID.
Estou muito na dúvida oq fazer, fomos dilacerados e não se preocupam com nosso ganha pão apesar q temos q comprar água pra tudo, nesse calor, pra sempre 🥲. Eu peguei uma alergia desacelerada, nenhum corticóide faz mais efeito além do inchaço e feridas q coçam e dói ao mesmo tempo. Tomo banho 3a 4 vez por dia, dependendo da crise. Os remédios é um gasto a mais e caros, fora a qualidade d vida. Não durmo mais na casa de amigos e familiares por vergonha e medo d ar COCEIRA para os outros. Mas eu ainda tenho esperança não vou fechar, talvez dê pra pagar minhas dividas, mas como sobre viver num futuro sem trabalhar devido a alergia. E, nós merecemos receber o q é digno🙏.
Que seja feito tudo com a vontade do Senhor Jesus,sabedor de todas as coisas